01/09/23

Compartilhe nas redes sociais

Facebook
WhatsApp
Twitter
Telegram

Olá, muito bom estar com você, esta reflexão do Observatório de Comunicação Religiosa. Muitos são os desafios que enfrentamos no modo cristão de estar nas redes sociais. É sempre bom lembrar que as redes sociais são um espaço público que nos coloca em contato com o mundo. O documento “Rumo à presença plena” diz que “O ambiente digital é uma praça, um lugar de encontro, onde é possível acariciar ou ferir, realizar uma discussão proveitosa ou um linchamento moral”. 

Não é isso que vemos e acompanhamos? E quando pensamos na missão que temos como cristãos de evangelizar e testemunhar nas e pelas redes, isso nos coloca em uma responsabilidade de pensar: o que eu vou postar? O que vou compartilhar? O que faço quando vejo algum erro ou suposto erro na comunidade ou em alguma liderança? Vou para a rede contar pra todo o mundo ou chamo a pessoa e converso, procurando compreender o ocorrido? 

É a correção fraterna da qual Jesus tanto fala no Evangelho. Se você tem alguma coisa contra o seu irmão, a sua irmã, deixa a oferta e vai se reconciliar. Ou se seu irmão pecar contra você, vai falar com ele. Se ele não escutar, chama mais alguém. E se não escutar mesmo, fale para a Igreja. Falar para a Igreja é rezar por essa pessoa.

Em geral no dia a dia a língua coça e a gente vai e fala para a primeira pessoa que encontra, divulga pelo WhatsApp, quando não coloca nas redes. Já viu o estrago feito? A Rede é pública e você vai jogar no mundo uma coisa que é pessoal, local, da sua comunidade, da sua igreja?

No domingo, dia 13 de agosto, comentando este evangelho o papa Francisco disse: “As fofocas fecham o coração à comunidade, impedem a unidade da Igreja. O grande fofoqueiro é o diabo, que sempre sai dizendo coisas ruins dos outros, porque ele é o mentiroso que tenta desunir a Igreja, afastar os irmãos e não fazer comunidade. Por favor, irmãos e irmãs, façamos um esforço para não fofocar. A fofoca é uma peste pior que a Covid. O ensinamento de Jesus nos ajuda muito, porque pensemos num exemplo: quando nós vemos um erro, um defeito, um escorregão de um irmão ou de uma irmã, normalmente a primeira coisa que fazemos é contar aos outros, fofocar”. 

Daí a nossa responsabilidade, minha e sua, de servir-nos das redes sociais para promover o bem, a solidariedade, a justiça. Jamais denegrir a imagem de alguém. Isso sim, é evangelização e apostolado. (Ir. Helena Corazza – para 01/09/23).

Publicações recentes

NOTA PÚBLICA

O Observatório da Comunicação Religiosa (OCR), iniciativa da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB Nacional) e da Comissão de Justiça e Paz (CBJP) a serviço

Religião e política

RELIGIÃO E POLÍTICA Olá. Hoje abordaremos o tema “religião e política”, uma prioridade nas atividades do Observatório da Comunicação. Análises produzidas pelo Centro de Estudos

Recomendações aos eleitores

O Observatório da Comunicação Religiosa, órgão ligado à Conferência dos Religiosos do Brasil e à Comissão Brasileira Justiça e Paz, que se inspira no valor