Pacificar os corações e o País

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Olá, a você que nos acompanha nesta reflexão do Observatório de Comunicação Religiosa. “Bem aventurados os que promovem a paz”, diz Jesus. A comunicação para uma cultura de paz é uma meta de tantas pessoas e grupos, entre eles, a Associação católica de comunicação – Signis. Esta é a meta de cada um e cada uma de nós, que dedica sua vida para que a Paz prevaleça nos corações das pessoas e na sociedade. 

E, nas palavras do Papa Francisco, “A paz tem que ser construída. Nunca é violenta, nunca está armada. A semente da paz germina no solo da vida. Obras da justiça e de misericórdia”. E convida: “Desarmar o coração. Todos estamos equipados com pensamentos agressivos. A Cruz é a cátedra da paz”, conclui Francisco. 

Basta observar os fatos relatados pelas mídias, tanto na sociedade internacional como na brasileira, nos diferentes Estados da Federação, uma constatação chama a atenção: o alto nível de violência verbal, textual, gestual, no trânsito, nas estradas, manifestada por seres humanos de forma individual e também coletiva. 

E a gente se pergunta: por que tanta violência? Parece que o nível de suportação chegou ao limite nas famílias, nos grupos, nas cidades, na sociedade e no relacionamento em geral. E a suportação relativa às eleições, quem ganhou ou perdeu, exacerbou, mais uma vez, os ânimos. É tempo de pacificar o coração e a sociedade. Mas pacificar não é permanecer neutro, nem passivo, é continuar agindo com espírito cívico e cidadão. 

Por isso, convido você a ser um agente pacificador, promotor da Paz! Vamos começar por nós mesmos, pelo nosso coração. Pergunte-se: o que sinto dentro de mim é paz ou agitação, até violência? Promova a paz em sua família, com as crianças em casa, os pais com os filhos. Continue a promover a paz na escola, no seu trabalho. 

Vamos nos acolher, acolher os familiares, o vizinho, independente da opção política partidária. O Brasil é nosso! Portanto, cada um de nós, como cidadãos, temos nossa  parte para fazer na construção da cidadania, do respeito mútuo, do crescimento de nossas cidades, da cultura, da economia. Todos temos o direito de ser felizes; todos temos o direito de ir e vir. Todos queremos a proteção de nossas famílias, das pessoas que amamos. É o momento de exercitar o civismo, e construirmos a sociedade que queremos e sonhamos. 

A Paz depende de mim, de você, de todos nós. Promover a paz é ser capaz de respeitar posições diferentes, sem fazer uso da violência qual seja sua manifestação. Esta é a mensagem dos Anjos na gruta de Belém: Glória a Deus e Paz na terra às pessoas que Deus ama. Feliz de você se for um promotor da Paz!

Sirvo-me das palavras do Cardeal Dom Odilo P. Sherer, Arcebispo de São Paulo, logo após o pleito eleitoral: 

“Tem que se reconhecer, que quem foi eleito deve governar, e governar bem. E quem não foi eleito vai para a oposição e deve desempenhar o seu papel na oposição, fiscalizando, controlando o governo, não permitindo que se produzam deslizes antidemocráticos ou de corrupção, ou desvios em relação à convivência democrática. Então, a essas alturas superado o processo eleitoral, que de fato foi muito polarizado, não foi fácil e talvez deixou feridas, daqui para frente temos que olhar esta nova etapa que temos pela frente. Eu espero que o Brasil possa agora entrar no processo de pacificação, de maior colaboração, e de realização das propostas importantes que estiverem em jogo nas propostas da campanha eleitoral […].E o processo democrático prevê a participação não apenas no momento da eleição, que foi importante, mas agora no pós-eleitoral….Também a Igreja deve colaborar naquilo que é possível em projetos específicos”. Na base da Igreja está o Evangelho e não partido político. Por isso, sejamos construtores da Paz! Bem aventurados os que promovem a Paz!

“exige reconhecer que «o amor, cheio de pequenos gestos de cuidado mútuo, é também civil e político, manifestando-se em todas as ações que procuram construir um mundo melhor». Por este motivo, o amor expressa-se não só nas relações íntimas e próximas, mas também nas «macrorrelações como relacionamentos sociais, econômicos e políticos»” (n. 181).

Na conclusão dom Paulo dirige seus cumprimentos e orações, desejando que este mandato seja frutuoso “e que seu governo promova a unidade e a paz do povo brasileiro, com um cuidado especial para com os mais pobres e necessitados. Sob a intercessão de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil e de Brasília, com minha benção”, conclui. cardeal Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília

“Essa decisão majoritária traz consigo o significado veemente da esperança na administração que Vossa Excelência vai assumir, diante de tantos desafios que precisam ser superados para que o país ofereça condições de vida mais dignas para o seu povo, sobretudo os que experimentam maior fragilidade econômica e social”, escreveu dom Orani.

Dom Odilo 

“Tem que se reconhecer, que quem foi eleito deve governar, e governar bem. E quem não foi eleito vai para a oposição e deve desempenhar o seu papel na oposição, fiscalizando, controlando o governo, não permitindo que se produzam deslizes antidemocráticos ou de corrupção, ou desvios em relação à convivência democrática. Então, a essas alturas superado o processo eleitoral, que de fato foi muito polarizado, não foi fácil, e talvez deixou feridas, daqui para frente temos que olhar esta nova etapa que temos pela frente. Eu espero que o Brasil possa agora entrar no processo de pacificação, de maior colaboração, e de realização das propostas importantes que estiverem em jogo nas propostas da campanha eleitoral. Que isso não tenha sido uma mentira, que não tenha sido para falsificar o processo eleitoral, mas que seja verdadeiro. O povo deu um aval a uma proposta, mas tem que se reconhecer que é um aval que teve uma pequena margem de vantagem, mas alguém ganhou. E quem ganhou dever governar, seja em nível estadual como em nível federal. E o processo democrático prevê isso, a participação não apenas no momento da eleição, que foi importante, mas agora no pós-eleitoral, que é a fiscalização de quem governa e naturalmente a colaboração naquilo que for possível, como sociedade e instituição. Também a Igreja deve colaborar naquilo que é possível em projetos específicos”.

Então, creio que o papel da Igreja primeiramente é zelar pela unidade interna e continuar a fazer o seu papel propositivo também relação à sociedade mais amplamente para que também na grande sociedade plural se encontrem as vias diálogo, do respeito da valorização, dos princípios básicos que devem orientar a convivência”.

Na base da Igreja está o Evangelho e não partido político.

Todos os santos – Angelus

Francisco disse que “a paz de Jesus é muito diferente do que imaginamos. Todos desejamos a paz, mas muitas vezes o que queremos é estar em paz, sermos deixados em paz, não ter problemas, mas tranquilidade. Na verdade, a paz tem que ser construída e, como qualquer construção, ela requer compromisso, colaboração e paciência”.

Bem  aventurados os que promovem a paz!

A paz tem que ser construída. Nunca é violenta, nunca está armada. 

Semente da paz, germina no solo da vida. Obras da justiça e de misericórdia.

Desarmar o coração. Todos somos equipados com pensamentos agressivos. A Cruz é a cátedra da paz. 

Somos construtores de paz? Polêmicas que dividem, 

Construir a paz é ser perdedor? Filhos de Deus. 

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