Conselho Tutelares

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No domingo 1º outubro, teremos no País inteiro as eleições dos novos conselheiros tutelares.

O Observatório da Comunicação Religiosa quer refletir com vocês sobre este momento importante, que faz parte de nosso exercício da cidadania. Como cristãos/as, somos chamados à participação e ao compromisso, para a transformação da sociedade e para garantir os direitos das pessoas mais frágeis; neste caso, das crianças e dos adolescentes. Também as igrejas precisam se empenhar nisso.

Uma coisa é fazer propaganda, outra uma boa comunicação a respeito deste evento cidadão. Vejamos…

A Constituição Federal garante com absoluta prioridade às crianças e adolescentes os direitos à vida, saúde, convivência familiar, liberdade, respeito, dignidade e educação.

O Conselho Tutelar é um órgão que foi criado para cuidar de tudo isso e proteger as crianças e adolescentes da violência, da exploração e da negligência. Os conselheiros devem ser pessoas preparadas, conhecedoras do Estatuto da Criança e Adolescente, com experiência de trabalho neste campo e com a paixão de quem quer defender direitos e educar a sociedade ao respeito pela vida!

O próprio Jesus dizia: “Deixem as crianças vir a mim. Não lhes proíbam, porque o Reino de Deus pertence a elas. Eu garanto a vocês: quem não receber como criança o Reino de Deus, nunca entrará nele” (Mc 10, 14-15).

Infelizmente, em diversas situações o cargo de conselheiro tutelar é visado para as pessoas se fazerem conhecer, em vista da disputa de outros cargos eleitorais, como se fosse um trampolim… neste caso, estão sendo usadas as crianças e adolescentes para garantir interesses pessoais!

Em outros casos, grupos religiosos ou que têm afinidades por outros interesses se organizam para eleger “um dos seus” , com o grande risco que, depois, o conselheiro eleito cuide só de uma fatia de pessoas ou de interesses.

Pior ainda, quando notamos pessoas de um mesmo grupo religioso se organizando para dominarem os Conselhos Tutelares no Brasil, com o intuito de fazerem prevalecer suas ideias e suas crenças em relação às crianças e adolescentes.

O nosso dever, que é também nosso direito, é escolher pessoas conscientes e comprometidas. É bem importante verificar quem, nas cidades onde habitamos, tem um histórico de serviço à causa de crianças e adolescentes, e indicar estas pessoas para conselheiros/as.

Além disso, já que o voto não é obrigatório, é muito importante que esta comunicação chegue a várias outras pessoas, motivando-as e ajudando-as a compreender a importância deste dia.

Escolhemos, no domingo 01 de outubro, os melhores nomes na defesa e garantia dos direitos da criança e do adolescente!

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