Mídia Digital x Mídia Tradicional

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O Observatório da Comunicação Religiosa tem analisado, com frequência, as transformações porque passam os meios de comunicação social. Na internet, as redes sociais, muitas vezes, favorecem a comunicação violenta, os discursos de ódio e a desinformação. E nos afastam de uma cultura do encontro e de paz.

Pesquisa recente sobre o consumo de informação no mundo, realizada pelo Instituto Reuters para o Estudo do Jornalismo, da Universidade de Oxford, coletou dados nos 6 continentes e em 48 mercados, incluindo o Brasil. Suas conclusões, justificam e reforçam nossas análises.

Mais da metade dos entrevistados (58%), tem dificuldade de diferenciar o que é verdadeiro do que é falso, quando se trata de notícias online. Os vídeos eram a principal fonte de notícia para 52% dos consumidores em 2020, e passaram a ser para 65%, em 2025. O consumo de notícias pela televisão está em queda, abrindo espaço para as redes sociais e à popularidade crescente do YouTube. Influenciadores e personalidades online são vistos por 47% como a maior ameaça à informação verdadeira, em todo o mundo.

Ao mesmo tempo, a Inteligência Artificial (IA) está sendo incorporada às atividades diárias dos meios de comunicação, tradicionais e digitais. Nas Redações, seu uso abrange um leque cada vez mais amplo de aplicações, incluindo, a tradução de artigos de agências de notícias; a transformação de conteúdo escrito em vídeos curtos; e a produção de matérias jornalísticas a partir de grandes volumes de dados não organizados.

Apesar de todas transformações, nunca devemos subestimar a importância da chamada “mídia tradicional”. A TV, o rádio, os jornais e as revistas ainda exercerão – por muito tempo – significativa influência na construção da pauta pública, isto é, na definição dos temas que são discutidos pelo conjunto da sociedade. E as emissoras de TV ocupam um lugar central quando se refere ao entretenimento e, se tiverem orientação religiosa, na formação de amplos setores da população.

Devemos, portanto, continuar atentos às transformações na comunicação social, buscar sempre fontes confiáveis para informações online e não contribuir para a disseminação de discursos de ódio e desinformação. Ao mesmo tempo, vamos continuar prestigiando emissoras de TV como a nossa querida TV Aparecida, que oferece informação de qualidade e sólida formação religiosa.

Brasília, 08 de agosto de 2025.
Venício de Lima.

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