Desinformação por grupos “católicos”

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Olá, esta é uma reflexão do Observatório de Comunicação Religiosa sobre questões atuais de comunicação. E hoje vamos falar de desinformações que circulam, sobretudo nas diferentes plataformas de internet.

Nela encontramos, vemos ou recebemos, também pelo WhatsApp, de grupos de amigos, de interesse, grupos de famílias, não só notícias, mas opiniões de todos os tipos que se possa imaginar, da política à religião e a respeito da religião católica.

Não dá para compreender como cristãos que professam a fé católica, apostólica, romana, que tem como primeiro e único mandamento deixado por Jesus, “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”, se arroguem ao direito de estar acima de Deus e dos irmãos constituídos em autoridade na Igreja. E o caminho deles não é o diálogo, a correção fraterna, mas espalham confusão e divisão.

Grupos que negam o Concílio Vaticano II e tudo o que é o ensinamento da Igreja, que procura ter um diálogo com a sociedade contemporânea. E muitas pessoas acabam seguindo e achando que este é o caminho certo.

É pouco dizer que estas postagens e campanhas, muito bem programadas e articuladas contra a Igreja Católica, contra a Campanha da Fraternidade, causam indignação. Mas vem também a pergunta: será que esses grupos não são financiados e buscam temas polêmicos para obter cliques e monetizar? Sabemos que a polêmica dá audiência.

Algumas sugestões.

Primeiro, desenvolver a consciência crítica. Falamos muito em ser críticos em relação às TVs e meios de comunicação seculares, mas precisamos também ser críticos em relação a postagens na internet por influenciadores digitais, grupos organizados que se denominam católicos, se expressam em diferentes pontos do País, mas não estão em comunhão com a Igreja, o Papa, os bispos. Por que dar audiência a eles?

Segundo, não passar adiante conteúdos desse gênero, que buscam audiência. Perguntar-se: corresponde à verdade? É testemunho ou vai denegrir a imagem de alguém?

Terceiro, ser pessoas propositivas que vivam e façam comunicação para uma cultura de paz, para o diálogo; ser pessoas que constroem pontes e não disseminem a divisão.

Produzir e divulgar boas notícias. A comunicação verdadeira gera comunhão.

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