01/09/23

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Olá, muito bom estar com você, esta reflexão do Observatório de Comunicação Religiosa. Muitos são os desafios que enfrentamos no modo cristão de estar nas redes sociais. É sempre bom lembrar que as redes sociais são um espaço público que nos coloca em contato com o mundo. O documento “Rumo à presença plena” diz que “O ambiente digital é uma praça, um lugar de encontro, onde é possível acariciar ou ferir, realizar uma discussão proveitosa ou um linchamento moral”. 

Não é isso que vemos e acompanhamos? E quando pensamos na missão que temos como cristãos de evangelizar e testemunhar nas e pelas redes, isso nos coloca em uma responsabilidade de pensar: o que eu vou postar? O que vou compartilhar? O que faço quando vejo algum erro ou suposto erro na comunidade ou em alguma liderança? Vou para a rede contar pra todo o mundo ou chamo a pessoa e converso, procurando compreender o ocorrido? 

É a correção fraterna da qual Jesus tanto fala no Evangelho. Se você tem alguma coisa contra o seu irmão, a sua irmã, deixa a oferta e vai se reconciliar. Ou se seu irmão pecar contra você, vai falar com ele. Se ele não escutar, chama mais alguém. E se não escutar mesmo, fale para a Igreja. Falar para a Igreja é rezar por essa pessoa.

Em geral no dia a dia a língua coça e a gente vai e fala para a primeira pessoa que encontra, divulga pelo WhatsApp, quando não coloca nas redes. Já viu o estrago feito? A Rede é pública e você vai jogar no mundo uma coisa que é pessoal, local, da sua comunidade, da sua igreja?

No domingo, dia 13 de agosto, comentando este evangelho o papa Francisco disse: “As fofocas fecham o coração à comunidade, impedem a unidade da Igreja. O grande fofoqueiro é o diabo, que sempre sai dizendo coisas ruins dos outros, porque ele é o mentiroso que tenta desunir a Igreja, afastar os irmãos e não fazer comunidade. Por favor, irmãos e irmãs, façamos um esforço para não fofocar. A fofoca é uma peste pior que a Covid. O ensinamento de Jesus nos ajuda muito, porque pensemos num exemplo: quando nós vemos um erro, um defeito, um escorregão de um irmão ou de uma irmã, normalmente a primeira coisa que fazemos é contar aos outros, fofocar”. 

Daí a nossa responsabilidade, minha e sua, de servir-nos das redes sociais para promover o bem, a solidariedade, a justiça. Jamais denegrir a imagem de alguém. Isso sim, é evangelização e apostolado. (Ir. Helena Corazza – para 01/09/23).

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